Conhecendo
Cristo quando criança.
Nesse artigo falarei um pouco da importancia de conduzir nossos filhos próximo a Cristo. Eu lembrei de minha
infância quando estava lendo sobre esse assunto. Meus avós tinham sido convertidos,
chamados por Cristo para ter uma vida cristã piedosa, uma nova história se iniciava
na vida deles e nas nossas. Meu avô frequentava todos os cultos principalmente
os de domingo a EBD no período da manhã. Morávarmos com eles, eu, meu irmão e
minha mãe. E também, dois primos meus residiam em uma casa nos fundos, família
grande a nossa! Moramos com eles quando chegamos de “Pernambuco (Recife) ”,
meu pai estava em São Paulo fazendo tratamento.
Tudo
na vida tem um propósito.
O
condutor da Família.
Meu avô nos conduzio até Cristo quando éramos criança,
ele por participar de algumas obras missionárias e cultos em lares, houve a ideia
de seu amigo (Chamado irmão louro) de nos levar para igreja. Éramos criança
entre 7 a 8, 9 e 10 anos, no total cinco netos que nos comprometemos em
acompanhar nossos avós para a denominação local. Lembro-me que os primeiros
dias foram cansativo, culto longo, não entediamos nada do que estava sendo
pregado, gostávamos só do momento dos cânticos.
Destarte,
melhorou para nós, quando nosso avô resolveu nos colocar no conjunto de crianças, e
logo após teríamos aulas na EBD. Através
dessas aulas bíblicas, começamos a conhecer Jesus verdadeiramente em nossas
limitações. Os milagres de Jesus foram algo que nunca tínhamos ouvido falar
antes. Todavia, tivemos outra história de vida, um relacionamento de crianças
com Cristo. Aprendemos muito sobre Ele, como um dos primeiros versículo que tive conhecimento: "Deus amou
o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito para todo aquele que nEle crer não pereça, mas tenha vida eterna". A história de Pedro, Tiago e João no mar da Galileia, tudo escritos com figuras que narravam as histórias dos acontecidos. Nada
no mundo, nem teologia alguma é comparado ao que aprendi quando criança, como
isso acompanhou minha trajetória de vida, até quando me encontrei em uma época distante,
longe do Evangelho. Mais Cristo estava presente, a graça de Deus me livrou de
muitos perigos.
A o ler o artigo do Pastor Randy Booth da igreja presbiteriana, ele diz: “Crianças pequenas devem participar do culto ao
Senhor? Bem, em certo sentido a Bíblia diz que todos nós somos criancinhas,
como Jesus indicou quando disse a seus discípulos: “Filhinhos, ainda um pouco
estou convosco” (João 13:33). Portanto, em princípio, está claro que as
crianças pequenas devem adorá-Lo.
Um certo Senhor comentou em uma postagem minha: crianças,
adolescentes e adultos devem cultuar no mesmo lugar ( afirmando que o culto infantil não pode acontecer no mesmo horário do culto solene) Disse também: não devem ser separados, a pregação são dirigidas para
elas também, o Espirito Santo faz com que elas compreendam na mesma proporção. Eu
pensei comigo, não acredito que funcione assim, eu fui uma criança de Cristo,
estive presente em várias reuniões adultas o máximo que eu gostaria que
acontecesse era o término imediato, sentia muito sono e era cansativo e enfadonho.
A salinha de estudos para crianças. (Programação
separada)
O que tonaria menos enfadoso, era as salinhas que aprendíamos
sobre Cristo na minha linguagem de criança na época. A congregacional é uma
denominação antiga e tradicional em meu bairro onde crianças estudam as
Escrituras em suas limitações, e sem dúvida, acredito que isso é o melhor meio
para crianças conhecerem a Cristo corretamente. Alguns podem argumentar, mais não é
função dos pais ensinar seus filhos? Bem, meus pais não eram convertidos ainda,
isso exclui quaisquer possibilidades de aprendizado do Evangelho através deles.
Meus avôs trabalhavam muito, tinha seus filhos, suas responsabilidades com a
família grande. Acredito que ele fazia o possível, até se responsabilizava em
levar para o culto uma criança que morava vizinho, os pais dessa criança eram alcoólatras,
“tanto o pai quanto a mãe”. Esse é mais um exemplo, que essa criança não tinha
como receber ensino de sua família sobre a Bíblia, ou como se comporta em um
culto.
A criança convidada.
Hoje estou com 35 anos, encontrei ele, seu nome é “Damião”
frequenta a mesma igreja com sua esposa, sua filha, são todos convertidos. Meu
avô levou-o para a congregação em sua infância na mesma forma que conduzia
alguns de nossa família. O passado dessa criança era triste em relação ao pai e
mãe, mais Deus o queria para Ele. Isso resultou na construção de uma família
cristã abençoada, uma imagem diferente da qual ele teve em sua infância,
juventude, etc. Meu avozinho, chamado “Paulo Berto da Silva” não perdia uma
oportunidade de levar uma criança para igreja, principalmente quando essa
família tinha problemas reais.
Eu creio que as crianças devam conhecer o Cristo em
uma linguagem menos formal (pastoral teológica) mais sim, em suas limitações. Assim como o eunuco descrito em Atos 8:26-35,
as crianças precisam de pessoas que lhe expliquem em sua linguagem as verdades
das Escrituras. Imagina uma
mãe, com vários filhos pequenos; ela sentirá incomodada com as crianças, que
sem dúvidas, irá todo momento está chamando para casa, ou dizendo que estar com
fome, sono, querendo ir ao banheiro, etc. Certamente, não teria como essa mãe
presta atenção ao culto e fora os que estão sentados próximo, nem todos terão
paciência e entenderá os seus motivos. Claro que acredito que as mães devera diligentemente ensiná-las, não duvido que algumas façam isso, mas, crianças são imprevisíveis.
Minha participação quando criança na igreja local.
Enfim, Guardei grande lembranças em meu
coração de minha doce infância com Cristo. Uma delas é quando prestava culto a Ele,
e naturalmente, isso acontecia nos ensaios dos cânticos na igreja ou em casa,
entre memorizar versículo, decorar cânticos, viagens para cantar em outras
igrejas congregacionais, tudo isso! Envolvia-nos com o Evangelho. Sabe qual é a
realidade do que estou escrevendo? Que nunca o esqueci, Cristo estava em mim e
eu nEle, mesmo quando não percebia a ação dEle em minha vida.
O
meu condutor a Cristo, era um amor de pessoa muito piedoso. Meu avô, que partiu
para glória no ano passado em 2016, sei que está com Cristo agora. E minha avó,
seus olhos brilhavam quando cantávamos no conjunto, ainda lembro do seu rosto
cheio de alegria nesse momento, e dos finais de ano que passávamos na igreja
juntos com eles. Ela também está com Cristo desde 2009.
Minha
alegria foi aprender sobre Cristo em minha salinha apropriada para minhas
limitações de criança. Meu professor, instruiu-me apresentando Cristo e
o Deus da Bíblia criador dos céus e a terra.
Eu
li uma frase de Elizabeth George que me trouxe a memória tudo que estou
escrevendo aqui, que diz: “...posso dizer que assistir fielmente aos cultos
infude um importante hábito na vida de nossos filhos e algo em seus corações
que nada mais poderia lhe dar. Nossa decisão de levar nossas crianças à igreja
comunica-lhes desde o nascimento a importância da adoração e da comunhão na
congregação”.
É importante que nossos filhos estejam sendo
instruídos no caminho que deva andar, não existe outro caminho que eu conheça
que seja verdadeiro se não o de Cristo. Segundo Denis Monteiro em sua defesa
para culto infantil no blog Bereiano ele diz: “Nos tempos do Novo Testamento os judeus haviam adotado um
método mais formal de educação. Criaram salas de aula e havia professores
qualificados para instruir todas as crianças da aldeia.... Desde tenra infância
os jovens aprendiam a história de Israel. Na primeira fase da infância,
provavelmente a criança memorizava uma declaração de crença e a recitava uma
vez por ano, pelo menos, na oferta das primícias... Deste modo os filhos
aprendiam que a nação de Israel havia feito aliança com Deus. Esta aliança
impunha-lhes certas restrições. Não eram livres para buscar seus próprios
desejos, mas tinham responsabilidade perante Deus porque ele os havia redimido.
Diligentemente lhes eram ensinadas as diretrizes que Deus lhes dera...
[atingindo] idade suficiente para aprender as lições sabáticas, eles se reuniam
na "casa do Livro" ― a sinagoga. Aqui eles entravam na sala onde eram
guardados os rolos da Tora e preparavam as lições sob a supervisão do Hazzan, o
guardador dos rolos.
Era essa a intenção de nossos avós, eles deixarão
12 filhos e uma grande quantidade de netos, o bom é que quase todos são de
Cristo, acredito que outros também virão futuramente. Todos os filhos e netos ouviram
falar de Cristo através de suas vidas, até em cultos domésticos, que eles
faziam em sua casa e convidavam a família e igreja.
Nesse
momento me sinto como uma criança, por estar me recordando desses momentos que
não voltam mais. Essa história me fez lembra de meu filho, que hoje tem 6 anos
de idade, quando disse: (lembra mamãe, quando a senhora dava aulas na igreja?) Essas
lembranças dele, era por ter observado alguns papeis com lições bíblicas de criança
da EBD que eu estava guardando. Ele o “Abraão” participava também, na
realidade; ele amava tudo isso! Até mais do que eu, quando criança. Ele nunca
esqueceu, lembra de minhas palavras falando sobre Jesus.
Então
encerro aqui escrevendo: levem seus filhos para o culto, deixe-os aprender as
Palavras de vida eterna, dessa forma Deus avança seu Reino de gerações em
gerações.
Em 2 Timóteo 3:15, o apóstolo Paulo escreve a
Timóteo, dizendo: “E que desde
a infância sabes as sagradas letras que podem
tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. ”
Por: Cristiane Monteiro
Assunto: Culto infantil.
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