Livro de Indicação: Através dos portais do Esplendor

Hoje eu gostaria de indicar um livro e falar um pouco sobre ele. Primeiramente irei citar o que escrevi anteriormente sobre a escritora do mesmo “Elisabeth Elliot”, Ela escreveu sobre a sua ida a tribo de índios os Aucas, a mesma tribo que mataram cinco missionários um deles sendo seu marido. A recepção na tribo foi tranquila, a graça de Deus abriu as portas para elas, leiam seu breve relato: “Nosso muito amado Pai, o Senhor nos trouxe em segurança a esse lugar. Aqui nós estamos com nossos amigos. Nós dizemos muito obrigado. Nós os amamos, e estivemos orando muito por eles. Nos mostre como viver juntos como irmãos. Abra os corações deles, plante a Sua Palavra neles como sementes que crescerão. ”

O livro de indicação o nome é “Através dos portais do Esplendor” para quem gosta de missões é um ótimo livro, não poderia deixar de indicá-lo. O que venho acompanhado sobre ele, que no dia 7 de janeiro de 1956, cinco jovens missionário foram mortos no interior da selva equatoriana, deixando assim cinco viúvas e cinco órfãos. Era o fim da operação Auca, esse nome foi dado como objetivo alcançar os Aucas, indígenas isolados com uma réplica em sua história complicada em relação a outras culturas incluindo a tonalidade de pele branca.

O primeiro missionário entre eles foi o Pedro Suarez, padre jesuíta, morto em 1667 pelos indígenas. No dia 3, antes de partirem para o lugar onde acampariam e aguardariam contato com estes indígenas, os missionários tomaram café juntos, oraram e cantaram. Nos dias 4, 5 e 6 relataram por rádio os progressos feitos na aproximação com os Aucas e no dia 7 bem cedo um deles disse à esposa: “Hoje é um dia. Chamarei você às 16h30.

Eles tinham entre 28 e 32 anos e excelente preparo acadêmico. Todos foram criados no evangelho e a certa altura da infância ou da adolescência assumiram seu compromisso pessoal com Jesus. Eles sabiam que “o velho costume de correr atrás de coisas passageiras é absolutamente insano”. Estavam cientes dos riscos, mas amavam os indígenas a quem pretendiam alcançar.

Certamente, houve erros em suas abordagem, mas é inegável a flora dos testemunhos destes jovens e exemplar na atitude de seus pais na formação e no encajamento dos filhos para o serviço de Deus.

Elisabeth Elliot, uma das cincos viúvas, no acréscimo feito em 1996 à edição original (1956) de Através dos portais do Esplendor, faz uma análise distanciada do “massacre de 1956”. Ela confessa: “Somos pecadores. E somos fanfarrões. É só em Deus[..] que nos firmamos, pois, a obra é de Deus e o chamado é de Deus e tudo é realizado por Ele e para os seus propósitos: O nosso egoísmo, nossas forças e nossas fraquezas”
Livro: Através dos Portões do Esplendor

Autora: Elisabeth Elliot
Editora: Vida Nova
Página: 320

Porém, essa tribo tinha sido muito resistente como conta o livro, através da graça de Deus,  Elisabeth e outras mulheres conseguiram alcança-los, ela conta isso em seu outro livro o nome é “The Savage My Kinsman” do ano de 1961. 

Essa mesma história do massacre dos missionários na tribo dos Aucas um deles sendo Jim Elliot o Marido de Elisabeth Elliot, fizeram um filme do acontecido. O nome é "Terra Selvagem” nele da para conhecer melhor a vida de Jim Elliot, Nate Sait, Pete Fleming, Roger Youderian e Ed MacCully. Esse filme foi lançado em 2005, baseado no livro com o mesmo nome, escrito por Steve Sait filho do piloto Nate Sanit.

O filme é muito emocionante deixarei o vídeo abaixo para quem quiser conhecer um pouco da história desses missionários e o amor sacrificial aos perdidos.




Sem contar que existe outras obras relacionado a Jim Elliot, como um desenho para criança chamado “As aventuras de Jim Elliot”..

Cada uma dessas obras retrata bem o acontecido em 1956, podemos averiguar que um completa o outro. Eles largaram tudo para viverem como missionários na selva do Equador, o amor sacrifical deles nos mostram jovens prontos que deram suas vidas por amor a Cristo. Eles amavam os índios Aucas fizeram de tudo para levá-los a fé em Cristo.

Livro lindo e história linda. Mais afrente é realizado o desejo desses jovens de os Aucas conhecerem a Cristo, isso acontece através de Elisabeth Elliot esposa do jovem Jim Elliot e outras mulheres cristãs ..

Deus tem sempre um propósito uma forma de cumprir sua Soberana vontade.

Esses exemplos significaram muito para mim, tanto Jim Elliot como sua esposa a Elisaberth Elliot vem mostrado a minha pessoa a graça de Deus na obra missionária, levando assim a mensagem de Cristo até os perdidos.

Termino aqui com o que Jim Elliot escreveu: "Não é tolice dar o que não podemos manter para ganhar o que não podemos perder."  (pg 201) 

E com o que Nate Saint disse pouco antes de partirem para o encontro decisivo com os Aucas, citado na página 206 do livro:   "Se Deus nos concedesse a visão, o termo 'sacrifício' desapareceria de nossos lábios e mente; odiaríamos as coisas que agora nos sãos preciosas; de repente, nossas vidas seriam curtas demais, desprezaríamos as distrações que nos roubam as horas e, com todo vigor, atacaríamos o inimigo em nome de Jesus. Que Deus nos ajude a julgar a nós mesmo à luz da eternidade que separa os Auca da compreensão do Natal e daquele que, embora rico, tornou-se pobre por nossa causa, para que sua pobreza nos fizesse ricos. Senhor Deus, fala ao meu coração e faze-me conhecer a tua vontade e a alegria de caminhar nela. Amém."

Graça e paz
Por Cristiane

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